quinta-feira, julho 26, 2007
What a hell is Pop Levi?
Pop Levi é um rapaz inglês, nascido em Londres, teve sua formação musical em Liverpool e se radicou na Califórnia. Já tocou baixo no grupo de electro-rock Ladytron e está ganhando notoriedade com seu trabalho solo, onde desfila uma série de músicas com forte influência do Glam Rock, aquele gênero que exagera na maquiagem e nas roupas brilhantes, mas, como diria John Lennon, o Glam nada mais é do que o Rock’n Roll em sua essência, porém usando batom.
E não é que o rapaz conseguiu fazer um disco que poderia ser bem contextualizado naquela geração de ouro (ou purpurina?) do famigerado Glitter, entre as melhores obras do T Rex, Roxy Music, David Bowie entre outros figurões do estilo?
“The Return to form black magick party” é o título de seu álbum de estréia, naquele formato dos velhos tempos, com apenas 11 faixas, sendo que cada uma delas merece estar lá, nenhuma foi incluída apenas para “encher lingüiça”.
“Sugar assalt me now” é a faixa de abertura e já deixa bem claro do que Pop Levi é capaz de fazer. Um rock animadíssimo, dançante e alegre, como não se vê desde que o Supergrass despontou com “Allright” (Acho que os Fratellis também merecem essa comparação )
Já a segunda faixa, “Blue Honey”, poderia ser uma canção perdida do T. Rex e traz um certo saudosismo de Marc Bolan, assim como a seguinte, “(Style Called) Cryin’ Chic”, que é uma baladinha sexy, semi-acústica, cantada com aquele timbre de voz que evoca o Mr. Bowie, fase Ziggy Stardust, entre violões, percursões e uma guitarra que surge rasgando, no meio de tudo. “Pick me up, uppercut” volta à farra, com um “rockão pra cima”, no melhor estilo do velho Sweet.
O disco segue entre algumas canções inspiradas e outras nem tanto, sem jamais ficar massante ou chato, apenas deixando a impressão de que o melhor ainda está por vir, em seus próximos trabalhos. Talento ele demonstrou ter de sobra para criar uma obra-prima.
Saiba mais sobre Pop Levi: http://www.myspace.com/poplevi
quinta-feira, julho 19, 2007
Los Porongas tocam de graça no Itaú Cultural
quarta-feira, julho 11, 2007
Factory nessa sexta-feira 13
Partindo dessa premissa, vamos celebrar o dia mundial do Rock, nesta sexta-feira 13 (sem superstições, por favor!), com um Set especial de bandas do Reino Unido.
A viagem começa no rock sixties dos Beatles, Rolling Stones, The Kinks, The Who, passando pelo Glam do T.Rex e David Bowie e pelo Punk dos Sex Pistols, The Clash, Buzzcocks, até chegar no pós-punk do Gang of Four, Sioxie And the Banshees, sem nos esquecer do Britpop de grupos como Stone Roses, Oasis, Blur, Supergrass e por aí vai…
Desta vez teremos dois shows: Os Ventiladores despejam toda sua poesia trash com um rock virulento e anárquico; Já o Starfish 100 apresenta seu British Rock, em composições próprias que privilegiam as melodias e as harmonias, totalmente influenciadas pelas bandas do Reino Unido, desde a década de 60 até a atualidade.
Para comemorar o dia mundial do rock com grande estilo.
“God save the Queen”.
Discotecagem: Tadeu e Vinicius
Conheça mais: Starfish 100
Sexta-feira, 13 de julho
A partir das 22h
Espaço Cultural Cidadão do Mundo
Rua Rio Grande do Sul, 73 – Centro
São Caetano do Sul
Entrada: R$ 5,00
terça-feira, julho 10, 2007
A fina ironia do Superguidis
Se o primeiro deixou a impressão de ser uma banda com talento de criar verdadeiras pérolas no indie-rock brazuca, o segundo vem para confirmar esta condição e colocá-los no patamar de uma das bandas mais criativas da atualidade.
Para quem já conhecia e gosta da banda, o novo trabalho tem tudo para agradar. Quem ainda não conhece a onda destes quatro guris gaúchos, que destoam daquilo que se convencionou chamar de "Rock Gaúcho", vai levar um tempo para assimilar o som deles, isso por conta de soarem muito internacionais, mas cantando em português, o que pode causar algum estranhamento, mas isso é perfeitamente natural. Depois de algumas audições, tudo fica soando bem aos ouvidos em "A amarga sinfonia do superstar".
Comentaram que o disco novo estaria "mais maduro", "mais denso", porém, o que eu percebi é que a banda está com a mesma pegada e um interessantíssimo trabalho de Guitarras de Andrio Maquenzi e de Lucas Pocamacha.
As letras continuam com aquela auto-ironia debochada, marca registrada dos Superguidis, detacando-os das demais bandas nacionais. É interessante a maneira como eles compõem sobre um tema aparentemente dramático e criando versos irônicos e exagerados, de forma inteligente e nada convencional, sem deixar a canção descambar para o melodramático e sem querer ser engraçadinhos.
Ainda há influência do Pavement e do Guided by Voices (sem o Low Fi caracterísco destas bandas) diluída entre outras influências, como Sonic Youth, Weezer e Foo Fighters, mas o que prevalece é o estilo deles mesmos, nesse CD se sobressai a personalidade da banda.
Philippe Seabra (Plebe Rube) ficou encarregado da produção e conseguiu extrair sonoridades guitarrísticas raramente ouvidas por aqui.
São 11 faixas, mais um bônus (Riffs finalmente foi gravada num disco oficial da banda), onde fica difícil apontar uma ou outra que se destaque, todas são muito boas, com refrões marcantes, como "O Cheiro de óleo", "Mais do que isso", "Mais um dia de cão" e "Ainda sem nome".
Parabéns ao selo Senhor F, por mais um lançamento de qualidade.
terça-feira, julho 03, 2007
Tributo ao Morphine no Cidadão do Mundo
O Espaço Cultural Cidadão do Mundo tem promovido apresentações antológicas em homenagem a importantes nomes da música, como Jorge Ben, Itamar Assumpção, Rita Lee & Tutti-Frutti, Beatles, entre outros que foram homenageados.
Na discotecagem eu vou estar no comando, é claaaaaro!