segunda-feira, agosto 27, 2007

 

Rock Therapy Party com Crazy Legs


A banda paulistana Crazy Legs se apresenta na segunda edição da Rock Therapy Party, festa Rockabilly que acontece sempre no primeiro domingo do mês, no Espaço Cultural Cidadão do Mundo.
Há mais de 10 anos em atividade, O Crazy Legs teve outras formações até chegar ao formato atual de trio, com Sonny Rocker(Baixo acústico), Mccoy(bateria) e Carl Horton(vocal e guitarra).
A estréia em CD foi no ano de 2000, com o “Off Society Rules”, sendo que seu sucessor “Right on Time” de 2002 foi responsável por consolidar sua carreira e os projetaram internacionalmente, culminando em um registro ao vivo “Live to win”, do mesmo ano, que reúne músicas próprias e também versões de clássicos de seus ídolos.
O quarto álbum “Rockabilly Riot” foi lançado em 2004 e, no final do ano passado, gravaram um compacto duplo em vinil na cor vermelha, uma verdadeira preciosidade, para a alegria dos fãs saudosistas deste formato.
Além da discografia oficial, a banda ainda tem participação em diversas coletâneas lançadas no exterior (EUA, Japão, México), que certamente coloca a banda como uma das mais representativas do gênero rockabilly no Brasil, com reconhecimento internacional.
Recentemente, foram os mais votados em enquente
realizada na comunidade “Rockabilly” do Orkut sobre a melhor banda nacional da atualidade.
O público rocker do grande ABC terá a oportunidade de assistir a um show vibrante, como costumam ser as apresentações dos Crazy Legs ao vivo.
Imperdível!

2ª Rock Therapy Party
Domingo, 02 de setembro a partir das 17h
Discotecagem: Tadeu e Yeis
Espaço Cultural Cidadão do Mundo
Rua Rio Grande do Sul, 73 – São Caetano do Sul

sábado, agosto 25, 2007

 

Vanguart estréia em CD


O folk rock, aquele gênero que tem em Bob Dylan seu maior expoente, agora também tem seu representante brasileiro: O Vanguart.
O rótulo pode inibir alguns de se interessarem por esta banda cuiabana, caso ainda não a conheçam. Azar de quem preferir ignorá-los, pois a musicalidade que exala do som deste quinteto, formado por Hélio Flanders (violão/vocal), David Dafré (guitarra), Reginaldo Lincoln (baixo), Luiz Lazzaroto (teclados) e Douglas Godoy (bateria) está muito além de rótulos, idiomas e preconceitos musicais.
Primeiramente, porque o Vanguart poderia ter qualquer nacionalidade, da maneira como compõem, cantam e tocam. O Idioma é apenas um dos elementos que não faz muita diferença quando um grupo consegue falar a língua universal da música.
A sutileza nos arranjos, o cuidado com as harmonias e as belas composições, que variam da melancolia à mais pura diversão, tornam essa banda tão singular no cenário nacional.
Ouvir o CD de estréia deles, recém lançado com a Revista Outracoisa, é um exercício de contemplação sonora, que aos poucos nos envolve e encanta, introduzindo-nos no universo particular de Hélio Flanders, um songwriter de talento, que começou a compor em inglês, depois passou a escrever algumas músicas em português e agora apresenta a sua primeira canção em espanhol.
Seu timbre de voz ora lembra o já citado Mr. Dylan, ora Thom Yorke (Radiohead), passando por Neil Young ou ainda Gordon Gano (Violent Femmes), dependendo da canção. Tamanha versatilidade vocal não é um dom comum a muitos.
A primeira faixa, “Semáforo”, não foi escolhida ao acaso para abrir o CD, é um daqueles hits que e o público canta junto nos shows, se tornando o cartão de visitas deles.
”Hey yo silver” é um country rock que parece ter sido inspirado em Johnny Cash e poderia muito bem entrar na trilha sonora de algum Western, naquelas famosas cenas de quebra pau no saloon, onde voam cadeiras para todo lado.
Em “Cachaça” vem à tona a faceta mais melancólica da banda, algo na linha de “No surprises” ou “Fake plastic trees” do Radiohead, em que Hélio deposita toda emoção em sua voz, assim como em “Antes que eu me esqueça”, uma das canções mais intensas do disco.
“Los Chicos de ayer” apresenta o ineditismo em espanhol, onde o compositor emprega a sua latinidade adquirida por suas andanças na Bolívia, cantando como se fosse um alento às dores dos povos Latino-Americanos.
Só para concluir, este é um disco que não deve ser devorado às pressas, como se fosse um lanche de fast food, mas que é para ser saboreado lentamente, tal qual uma iguaria preparada por um renomado Chef de cozinha, apreciando-se cada detalhe da combinação refinada de seus ingredientes.
Aproveite, o CD está nas bancas, por apenas R$ 16,90.

terça-feira, agosto 21, 2007

 

Factory fora do eixo e aniversários




O flyer da balada ficou bem bacana.
Para ficar ainda melhor, vai ter comemoração do aniversário da minha "patroa" Vivi e da Rita, portanto, estão todos mais do que convidados a participarem desta festa.

 

Adeus Tony Wilson

A notícia não é atual, pois o falecimento de Tony Wilson foi em 10 de agosto, mas não seria justo de minha parte deixar de mencionar o fato, ainda mais nesse blog, que tem seu nome em homenagem à gravadora de Tony.
A sua história se confunde com a história do Pós Punk e da pirada "Madchester", que foi devidamente contada no filme "24 hour party people" (Aqui saiu como A festa nunca termina). Responsável por lançar bandas como Joy Division, New Order, Happy Mondays e por agitar a cena efervescente de Manchester, com o clube Hacienda, Tony Wilson será sempre lembrado por seu papel fundamental de incentivador da música independente Inglesa.



sexta-feira, agosto 17, 2007

 

Factory Fora do Eixo com Los Porongas


Preparai-vos!
Dia 25 de agosto vai acontecer a noite Factory/Fora do Eixo, com show da sensacional banda acreana Los Porongas.

Quem teve a oportunidade de assisti-los no Cidadão do Mundo em maio, junto com os Maccacos, viram um show incrível, de uma banda que está conquistando público em todo o Brasil, com sua performance enérgica e com um repertório de altíssima qualidade, como há tempos não se via no cenário do rock nacional.

O CD homônimo de estréia da banda é desde já sério candidato a melhor do ano, mas arrisco dizer que é o melhor dos últimos anos.

Veja o que andam dizendo do disco:


"É um disco variado e diferente que foge da mesmice roqueira" - Folha de São Paulo

"Se depender dos quatro integrantes da banda acreana Los Porongas, possivelmente a mais elogiada agramiação roqueira do cenário atual, o tempo das letras magras acabou" - Estado de Minas

"Alguém já disse que é a banda mais pronta do rock brasileiro dos últimos tempos. E são mesmo" Revista Bizz

" Este CD mostra uma banda anos-luz à frente da mediocridade intelectual reinante hoje no pop e em boa parte do rock brasileiro" - Dynamite On Line

"O som do Los Porongas é bem quente, mas paradoxalmente chega pra arejar o clima semidesértico, que vai do pop ao rock, leste a oeste do território nacional, e chega pra fertilizar áreas esquecidas, quase improdutivas do latifúndio da MPB" - Terence Machado – Programa Alto-Falante

E você, ainda não conhece Los Porongas? Tá esperando o que, vai lá no site deles e baixe o disco inteiro, de graça!!! www.losporongas.com.br

quinta-feira, agosto 09, 2007

 

Bandas novas? Não ouço, não vejo, não comento...

Um fenômeno me chama a atenção há alguns anos. A fobia que muitas pessoas têm em relação aos novos artistas do meio musical.

Talvez por saudosismo, muitas pessoas prefiram ficar prisioneiras do passado e ouvir apenas aquilo que já conhecem e menosprezam, sem ao menos se dar ao trabalho de conhecer, o que vem sendo produzido de bom na atualidade.

Hoje em dia, a facilidade com que as bandas tem de gravar e divulgar seus trabalhos via internet, softwares de compartilhamento de MP3, possibilitaram a profusão de inúmeros grupos que surgiram, sem precedentes na história, deixando o público meio desorientado em meio a tantas novidades e com pouco referencial.

Para manter-se atualizado nesse meio é necessária muita pesquisa para poder separar o joio do trigo, pois são muitos estilos e sub-estilos, sendo que nem tudo pode agradar a quem procura algo instigante em meio à tamanha diversidade.

Mas esse fenômeno da “Neofobia” não começou a ocorrer recentemente. Recordo que nos anos 80, quando houve uma efervescência de bandas nacionais e internacionais, muitos tradicionalistas torceram o nariz para grupos que vieram a se consagrar apenas anos mais tarde.

Lembro perfeitamente de como os novatos que surgiam naquela época eram considerados inexpressivos se comparados aos nomes de peso do passado, como Led Zeppelin, Queen e AC/DC, que são bandas incomparáveis, pois os clássicos jamais serão superados.

Mas a questão é que o rock se renova a cada geração, a linguagem muda e sempre haverá novas bandas que irão marcar época e entrar para a história, apenas o tempo pode comprovar isso, assim como o tempo também faz com que ótimos grupos caiam no esquecimento e sejam injustiçados, infelizmente é a dura realidade.

Independentemente de superarem ou não seus antecessores do mundo do rock, nada impede que os novos sejam ouvidos e tenham ou não o seu merecido reconhecimento durante a sua existência. Que os detratores de hoje não venham daqui a uma década descobrir que aquela banda da atualidade era genial, pois provavelmente ela não existirá mais e eles perderam a chance de assisti-la ao vivo, tendo de se contentar com registros em velhos CDs e imaginar como seria bom ter visto um show e talvez até conhecido pessoalmente seus “novos” ídolos. Isso sim seria lamentável.


quinta-feira, agosto 02, 2007

 

As dez novas mensagens do The Rakes


Na esteira do hype dos Strokes, Franz Ferdinand e Arctic Monkeys apareceram os britânicos do The Rakes, com seu coquetel Indie/Punk/Pós punk, muito associado ao Joy Division e ao The Clash, as influências mais perceptíveis no som do quarteto.
Apesar destas referências oitentistas, seu rock não parece ser daquela década , tem muito dessa nova geração que usa elementos retrô para fazer um rock atual e dançante, ideal para tocar na pista de dança.
Se o CD de estréia “Capture/Release” de 2005 teve uma ótima repercussão, mas não justificou o hype gerado em torno de seu lançamento, ao menos deixou algumas excelentes músicas, como Strasbourg, 22 grand job e work work work (Pub Club Sleep), que garantiram a festa da galera indie, mas não chegou a emplacar.
Coincidindo com o lançamento de seu segundo álbum, “Ten New Messages” a banda foi escalada para o Festival Indie Rock, que aconteceu no Via Funchal na semana passada, onde tocou para um grupo de poucos privilegiados, pois o público que compareceu não ultrapassou um terço da capacidade de lotação da casa.
Embora o novo trabalho não apresente tantos hits como em seu antecessor, percebe-se que a banda deu uma desacelerada, deixou o peso um pouco de lado e construiu uma obra mais consistente, onde existe um certo conceito de “unidade”, é daqueles discos que faz mais sentido se ouvido por inteiro, na seqüência original das faixas.
A sensacional “World Was a Mess But His Hair Was Perfect” é a faixa perfeita de abertura, com Alan Donohoe cantando de um jeito meio relaxado, preguiçoso, acompanhado por um riff de guitarra ganchudo e por um linha de baixo pulsante, que vai crescendo lentamente com a música, até explodir num final empolgante.
Na seqüência vem “Little superstitions”, que lembra bastante o lirismo de bandas inglesas como Echo & the Bunnymen e The Mission.A faixa seguinte é um dos pontos altos do disco: “We dance together” tem tudo para se tornar hit, é daquelas que tocaria fácil em qualquer rádio rock que se preze. Vale também destacar “When Tom Cruise Cries”, que chama a atenção pelo título e tem um certo apelo Pop, sem ser comercial.
Só para concluir, The Rakes fez aquele álbum que os Strokes estão devendo há anos.

quarta-feira, agosto 01, 2007

 

Domingo tem rockabilly no Cidadão do Mundo


Cidadão do Mundo apresenta
1ª Rock Therapy Party


Reunir os amantes dos anos 50 e tudo aquilo que melhor representa a década de ouro do Rock, este é o espírito da Rock Therapy Party.

Reviver uma época em que o Rock’n’Roll era a expressão máxima de diversão de uma juventude que rompeu com os padrões de comportamento, chocou os conservadores com uma música eletrizante e uma dança frenética.

Venha participar dessa festa e reverenciar os melhores artistas que agitaram os primórdios do Rock, como Elvis Presley, Chuck Berry, Gene Vincent, Eddie Cochran, Buddy Holly, Little Richard, Carl Perkins e muitos outros.

Sempre no primeiro domingo do mês, com show das melhores bandas do estilo, que ajudam a fortalecer a cena e provar que o Rockabilly Rules!

Domingo 05 de agosto - A partir das 17h

Show com a banda Ready Teds

Discotecagem de Tadeu e Yeis

Exibição do curta Nostalgicamente Novo - Histórias do Rockabilly no Brasil de Well Copes

Entrada: R$ 5,00

Espaço Cultural Cidadão do Mundo

Rua Rio Grande do Sul, 73 – Centro – São Caetano

Info: www.mundodocidadao.zip.net


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